terça-feira, 17 de março de 2009

PSI - Análise de Processos

Introdução

Movimentação de pessoas, papéis e informação na organização.

Assegurar a fluidez

Limites decisórios variam segundo a posição hierárquica do funcionário

Manter dentro dos padrões de eficiência e eficácia

Objetivos:

Identificar a utilidade de cada etapa do processo

Verificar as vantagens em alterar a seqüência das operações (passos)

Adequar as operações (passos) às pessoas que as executam

Identificar necessidade de treinamento específico

Utilizada ao definir novos sistemas para a organização




Estratégia para estudo de processos


Escolha do processo a estudar

Indicadores de problemas (queixas, filas, etc.)

Simples identificação não é suficiente (várias unidades)

Coleta dos dados e representação gráfica

Uso de gráficos (fluxogramas)

Análise dos métodos usados no processamento atual

Interação com outros processos (inclusive outras unidades)

Dificuldades percebidas (reflexos de outros processos?)

Modificações na seqüência dos passos (criação e eliminação)

Implantação do novo processo ou sistema

Manualização (confecção de manuais) do novo processo




Fluxograma (Flowchart)



“Representação gráfica que apresenta a seqüência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.”

(OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002)

Gráfico que representa cada fase de um processo, identificando, de forma clara, as operações e os envolvidos.

Também conhecido como:

Carta de fluxo do processo

Gráfico de processamento

Gráfico de seqüência

Objetivos:

Padronizar a representação de métodos administrativos

Permitir maior rapidez da descrição de métodos administrativos

Facilitar leitura e entendimento

Melhorar a análise

Facilitar localização e identificação dos pontos mais importantes

Vantagens:

Levantamento e análise de qualquer método administrativo

Apresentação real do funcionamento

Visualização integrada de um método administrativo

Repercussões

Uso de convenções e símbolos (facilita a leitura)

Algumas perguntas que permitem analisar o processo:

Por que esta fase é necessária?
Tem influência no resultado final da rotina analisada?

O que é feito nesta fase?
Para que serve esta fase?

Onde esta fase deve ser feita?
Uma mudança de/no local permitiria maior simplificação?

Quando esta fase deve ser feita?
A seqüência está na ordem correta?

Quanto tempo dura a execução desta fase?

Quem deve executar esta fase?
Há alguém mais bem qualificado para executá-la?
Seria mais lógico que outra pessoa a executasse?

Como esta fase está sendo executada?




Simbologia – Gabarito





Técnicas e Tipos de Fluxogramas


Regra geral:

De cima para baixo, da esquerda para direita

Observar o cruzamento das linhas de fluxo

Recomendável o papel quadriculado

As operações podem ser numeradas de forma seqüencial, para permitir referências ou comentários

Existem diversos tipos de fluxogramas:

Fluxograma Vertical

Fluxograma Sintético

Fluxograma de Blocos

Fluxograma Esqueleto

Fluxograma de Procedimentos




Fluxograma Vertical (Michael Addison)

Também chamado de:

Folha de Análise

Folha de Simplificação do Trabalho

Diagrama de Processo

É padronizado, pode ser usado formulário pré-impresso

ASME (American Society of Mechanical Engineers)

Preenchimento simplificado (não exige desenhos)

Facilita o entendimento

Mais utilizado em levantamentos de processos

Dificuldade em identificar fluxos alternativos (outra cor)

Pode apresentar colunas extras com informações adicionais (distância, tempo decorrido, etc.)






Fluxograma Sintético


Representação da seqüência dos vários passos (ou grupos de passos) de um determinado processo

Representa genericamente o processo

Não há preocupação em identificar cargos, unidades ou localização de cada atividade

Indicado quando:

É necessário o esboço do processo a ser estudado

É necessário apresentar o processo a pessoas pouco acostumadas com fluxogramas

O propósito é fazer apenas uma análise superficial do processo

Para decidir se vale a pena detalhá-lo

Para apresentar a pessoas que não o conhecem profundamente



Fluxograma Sintético – Exemplo 1




Processo de Recebimento de Matéria-prima





Fluxograma de Blocos

Parecido com o Fluxograma Sintético, permite maior detalhamento:

É capaz de exibir os fluxos alternativos

Permite estabelecer se o processo é positivo ou negativo

Possui uma maior variedade de símbolos (mais versátil)

É o mais utilizado pelas empresas

Usado no levantamento de processos existentes

Usado na descrição de novos processos

Símbolos mais utilizados




Fluxograma de Blocos – Exemplo 1



Recomendações Finais

Identifique, no início, que técnica de fluxograma irá utilizar

Simplificar processos não é somente eliminar passos

Seja detalhista no levantamento (cuide para não omitir nada)

Os processos não são isolados, identifique os reflexos

É útil vincular a Análise de Processos ao Estudo de Layout

Manuais são decorrência da Análise de Processos

Existem softwares que auxiliam no desenho de fluxogramas

MS-Windows

Visio, Edge Diagrammer, SmartDraw, Harvard Graphics, MS-Office

Linux

Kivio, DIA, OpenOffice.Org